
A possível terceirização dos serviços do SAMU em Blumenau virou tema de uma reunião extraordinária da Comissão de Educação e Saúde Pública da Câmara, realizada na tarde desta segunda-feira (10).
O debate contou com a presença do secretário municipal de Saúde, Douglas Rafael de Souza, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Blumenau (Sintraseb), técnicos de enfermagem e servidores da Secretaria de Saúde. De acordo com o Legislativo, a ideia principal do encontro foi apresentar o andamento dos estudos elaborados pelo Executivo Municipal, ouvir os trabalhadores e esclarecer dúvidas sobre um eventual novo modelo de gestão do serviço de atendimento móvel de urgência.
O secretário de Saúde afirma que não há decisão tomada. Segundo ele, o município realiza levantamentos técnicos e jurídicos para entender a estrutura atual do serviço, considerando custos e carga horária. Ele destacou ainda que o Conselho Municipal de Saúde será parte do processo, garantindo transparência.
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Por outro lado, servidores demonstraram preocupação com a falta de participação da categoria. Representantes do sindicato pediram acesso aos documentos e pareceres que fundamentam os estudos e defenderam que a equipe do SAMU, que conhece o serviço, seja envolvida diretamente na elaboração do projeto. Eles alertaram para experiências negativas anteriores em Blumenau e outros municípios, citando risco de precarização do atendimento e perda de qualidade.
Os vereadores também reforçaram a necessidade de diálogo e participação democrática. O presidente da comissão, Professor Gilson de Souza (União Brasil), afirmou que a cidade não pode aceitar um serviço precarizado.
Ao final da reunião, ficou definido que a comissão enviará ofício à Secretaria de Saúde pedindo acesso aos documentos técnicos e ao cronograma das próximas etapas. Segundo a Câmara, o secretário confirmou que novas reuniões serão realizadas com o SAMU, o sindicato e a Câmara, mantendo a transparência em todas as fases do estudo.
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