Santa Catarina registrou até agosto deste ano a criação de 83.817 novas vagas de emprego formal, segundo dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta segunda-feira (29). O crescimento acumulado no estado foi de 3,26%, acima da média nacional, que ficou em 3,18%.
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O estado ocupa a quinta posição no ranking nacional de maiores saldos de emprego, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia. Entre os municípios catarinenses com saldo superior a 3 mil vagas estão Joinville, Itajaí, Blumenau, Chapecó e Florianópolis.
Apesar do bom desempenho no acumulado do ano, o mês de agosto apresentou apenas 315 novas vagas, resultado abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. Entre os fatores que impactaram o crescimento estão as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, afetando setores estratégicos da indústria de exportação catarinense, e a alta da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 15% ao ano.
Para minimizar os efeitos dessas medidas, o Governo do Estado anunciou em agosto um pacote de R$ 435 milhões para apoiar empresas afetadas, protegendo cerca de 73 mil empregos.
O secretário de Estado do Planejamento, Fabricio Oliveira, destacou que o crescimento do emprego formal é compatível com a situação de pleno emprego no estado, que registrou a menor taxa de desemprego do país em agosto: 2,2%, segundo o IBGE, o menor índice da série histórica iniciada em 2012.
Indústria e Serviços foram responsáveis por cerca de 80% das novas contratações. Na Indústria, as principais áreas foram Fabricação de produtos alimentícios (4.846 vagas) e produtos têxteis (3.329 vagas). Já nos Serviços, os destaques foram Atenção à saúde (6.228 vagas) e Administração pública, defesa e seguridade social (6.051 vagas).
O desempenho reforça a importância estratégica desses setores para o mercado de trabalho catarinense e evidencia a resiliência da economia do estado diante de desafios nacionais e internacionais.
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