
A possibilidade de mudança na gestão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Blumenau tem gerado preocupação entre profissionais da saúde que atuam no serviço. Técnicos e servidores ligados à operação afirmam que não houve qualquer comunicado oficial da Prefeitura ou da Secretaria Municipal de Saúde e questionam os impactos de uma eventual terceirização.
Segundo relatos, a informação sobre negociações em andamento chegou por meio de terceiros.
“Fomos surpreendidos com a notícia de que há conversas sem que os trabalhadores diretamente envolvidos tenham sido consultados. Muitos de nós temos mais de 10 anos dedicados ao serviço”, disse uma profissional, que pediu para não ser identificada.
O argumento atribuído à administração municipal seria o alto custo de manutenção das ambulâncias, mas essa justificativa não foi confirmada pela Prefeitura. De acordo com servidores, os contratos com oficinas responsáveis pelos reparos foram firmados por meio de licitação e deveriam ser fiscalizados pelo próprio município.
Profissionais citam valores considerados elevados, como R$ 280 por hora de serviço de mecânicos e peças cobradas a preços até dez vezes maiores que os de mercado.
Na avaliação da equipe, a terceirização não resolveria os problemas atuais e ainda poderia trazer riscos para o atendimento. Entre as preocupações estão maior rotatividade de trabalhadores, perda de qualidade e descontinuidade de protocolos já consolidados.
“O SAMU exige capacitação constante, experiência e agilidade. Terceirizar pode significar substituir equipes estáveis e treinadas por profissionais sem o mesmo preparo ou vínculo com o município”, disse.
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Em nota oficial, a Prefeitura de Blumenau informou que está realizando auditoria e estudos técnicos sobre a qualidade do serviço e a viabilidade econômica do atual modelo de gestão do SAMU. A Administração Municipal afirma que nenhuma decisão foi tomada até o momento.
"O objetivo é garantir que a população continue sendo bem atendida, com eficiência e qualidade, ao mesmo tempo em que se busca maior efetividade na gestão dos recursos públicos. Qualquer medida futura será pautada em análises detalhadas e na busca pelo melhor para a comunidade e para a sustentabilidade dos serviços de urgência e emergência do município", diz o comunicado.
Até o momento, não há previsão oficial para a conclusão dos estudos ou para a eventual implementação de um novo modelo.
A Prefeitura de Blumenau esclarece que está realizando auditoria e estudos técnicos sobre a qualidade do serviço e o equilíbrio econômico-financeiro do Samu. Essa etapa faz parte de um processo de avaliação, sem decisão tomada até o momento.
O objetivo é garantir que a população continue sendo bem atendida, com eficiência e qualidade, ao mesmo tempo em que se busca maior efetividade na gestão dos recursos públicos. Qualquer medida futura será pautada em análises detalhadas e na busca pelo melhor para a comunidade e para a sustentabilidade dos serviços de urgência e emergência do município.
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