Santa Catarina já registrou 16 mortes por dengue em 2025, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no Informe Epidemiológico nº 13, que reúne informações até 11 de agosto. Além dos óbitos confirmados, outros cinco ainda estão sob investigação.
O estado contabiliza 51.651 focos do mosquito Aedes aegypti em 260 municípios neste ano. Ao todo, foram feitas 113.527 notificações da doença, sendo 26.934 consideradas casos prováveis. Atualmente, 182 dos 295 municípios catarinenses são classificados como infestados pelo vetor.
Apesar da redução no número de casos nas últimas semanas, atribuída ao inverno mais rigoroso e às ações de controle realizadas em parceria entre o Estado e os municípios, as autoridades alertam para a continuidade das medidas de prevenção.
O informe também registrou a ocorrência de 2.541 notificações de chikungunya no estado. Dessas, 835 foram considerados casos prováveis, sendo que 666 foram confirmados. Na comparação com o mesmo período do ano 2024, quando foram registrados 123 casos prováveis, observa-se um aumento de 578,9%. Mantém-se os quatro óbitos.
A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e apresenta sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, pode levar à internação e até ao óbito, especialmente entre idosos e pessoas com comorbidades.
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A colaboração da população é essencial para conter a propagação das arboviroses em Santa Catarina. Por isso, medidas simples devem ser tomadas para evitar casos de dengue e chikungunya. São elas:
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