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Brasil terá o melhor sistema tributário do mundo, afirma Haddad

Ministro da Fazenda elogiou debates em prol da reforma tributária

05/08/2025 às 16h53 Atualizada em 05/08/2025 às 16h53
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
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© Antonio Cruz/Agência Brasil
© Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil terá o melhor sistema tributário do mundo, e citou os exemplos dos sistemas bancário e eleitoral utilizados no país. Ele discursou na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), conhecido com Conselhão, na manhã desta terça-feira (5).

“Não à toa temos o melhor sistema eleitoral e o melhor sistema bancário do mundo. Teremos também o melhor sistema tributário”, disse o ministro. O Conselhão reúne o núcleo do governo federal com representantes da sociedade civil para auxiliar na elaboração de estudos e políticas públicas.

Após anos de debate, a reforma tributária foi aprovada no Congresso em dezembro do ano passado e sancionada em 16 de janeiro deste ano. A lei define diversos pontos que precisavam de regulamentação após a aprovação da emenda constitucional que reformulou o sistema tributário no país.

Segundo ele, os grupos de trabalho do Conselhão colaboraram para isso. “Foram 30 grupos de trabalho para a regulamentação da reforma tributária e mais de 32 grupos de trabalho para a implementação da reforma via tecnologia da informação. Foram 200 entidades representativas do setor econômico dialogando com esses grupos”, acrescentou Haddad, afirmando que o Brasil “é grande demais para ser colônia de algum país”.

Estados Unidos

A fala do ministro da Fazenda faz referência à interferência do governo dos Estados Unidos na política interna do Brasil, bem como no Supremo Tribunal Federal (STF). No mês passado, o presidente Donald Trump anunciou tarifas mais altas para produtos importados do Brasil como retaliação pelo processo de tentativa de golpe de Estado ao qual o ex-presidente Jair Bolsonaro responde na Justiça.

Na prática, as tarifas de 50% para vários produtos brasileiros inviabilizam a comercialização desses produtos com os Estados Unidos.

Parcerias e apoio

O presidente da Fiesp, Josué Gomes, também defendeu um ambiente com carga tributária melhor distribuída e equânime. “O que fazer diante de uma agressão tão injusta?”, questionou.

Ele defendeu que o Brasil desenvolva parcerias estratégicas “com todos os cantos do planeta”. Defendeu, ainda, mais investimentos no país. “Inclusive das empresas norte-americanas, que sempre investiram no Brasil”, complementou.

Representando o consórcio de governadores do Nordeste, Rafael Fonteles, do Piauí, manifestou apoio ao governo federal na implementação de medidas para mitigar o tarifaço. Em especial, com relação aos seus efeitos para o nível de emprego no país.

“Precisaremos de ações emergenciais para apoiar os exportadores”, disse ele ao defender a disponibilização crédito para os setores mais afetados; bem como compras governamentais ", disse.

“Acho que esse é o caminho, inclusive afastando (essas ações) do ajuste fiscal”, acrescentou.

Fonteles sugeriu, ainda, que o Brasil diminua a dependência do mercado norte-americano. Ele pediu atenção especial aos produtores de frutas, pescado, açúcar e minério do Nordeste.

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