Ao todo, 11 bairros foram escolhidos para receber a tecnologia nesta primeira etapa:
A seleção dos bairros e da cidade foi feita pelo Ministério da Saúde, com base em dados sobre os casos registrados nos últimos anos.
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A Wolbachia é uma bactéria que existe naturalmente em muitos insetos. Quando presente no Aedes aegypti, ela impede que o mosquito transmita os vírus da dengue, zika e chikungunya. Esses mosquitos, chamados de Wolbitos, passam a bactéria para seus filhotes, o que ajuda a espalhar essa proteção entre os mosquitos da região.
Essa tecnologia é usada em outros países e já foi testada no Brasil. Em cidades como Niterói (RJ), os dados mostram redução nos casos de dengue após a implantação do método.
O Método Wolbachia é considerado seguro e não altera geneticamente os mosquitos. Ele também não usa produtos químicos. O projeto é liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com apoio do Ministério da Saúde, e é operado no Brasil pela Wolbito.
Além disso, o método tem recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e aprovação da Anvisa.
Antes do início das solturas, a Wolbito está realizando ações informativas, em parceria com a prefeitura, para explicar à população o que é o método, como ele age e quais os cuidados que ainda são necessários.
Segundo autoridades de saúde, a nova estratégia não substitui outras medidas de prevenção, como a eliminação de focos do mosquito. Ou seja, a população deve continuar evitando água parada, que é onde o Aedes aegypti se reproduz.
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