Hoje
“Primeiro a gente tem que terminar essa competição. Tentar se classificar e buscar o acesso. Esse é o nosso principal objetivo. Depois a gente vê o que vai fazer. Na Série A, a tendência é que tudo melhore”.
Orçamento
Quando uma pessoa de dentro do Metropolitano me deu essa resposta semana passada, quando perguntado sobre a ida de alguém no Conselho Técnico da Copa Santa Catarina, na última segunda-feira (7), imaginei que o clube ficaria fora.
Valorizada
A até então desdenhada e agora valorizada “copinha” terá a participação inédita de 17 times.
Entre eles, o Blumenau.
Prioridade
Que desde a apresentação do modelo SAF, deixou explícito seu propósito de disputá-la e, se possível, vencê-la.
Para conseguir a vaga na Série D e ter calendário na temporada de 2026.
Bônus
O campeão também poderá optar pela cobiçada Copa do Brasil.
A Copa SC começa dia 7 de setembro e termina dia 30 de novembro.
As informações sobre os quatro grupos e o regulamento, estão aqui.
Fato
O Metropolitano não vai jogar a Copa SC porque não tem dinheiro.
Simples assim.
Quando assumiu, o presidente licenciado Ronei Schultze demonstrou interesse em atuar.
No atual cenário, critico, é preciso muito mais do que intenção.
Responsabilidade
Quem se associou com a promessa de jogos até o fim do ano deve estar indignado.
Só que a decisão foi racional.
O clube precisa dar um passo (leve) a cada dia para não se afundar.
Cortes
As ausências de três jogadores foram sentidas na escalação contra o Fluminense.
Marllon, Caique e Adryan não serão mais aproveitados.
Cautela
É preciso ter cuidado ao desligar colaboradores.
Alguns casos foram tratados sem respeito e sem profissionalismo.
Redundaram em problemas jurídicos.
Castigo
Está se pagando o preço.
Se não subir, jogos só no fim do primeiro semestre de 2026 - a Série B atual começou dia 31 de maio.
Planejamento
Já o torcedor do BEC vai ter pelo menos 8 jogos na 1ª fase (4 em casa).
Com a possibilidade das quartas de final, semifinal e final.
Prioridade
Por isso, a insistência da informação, voltada para o plano de sócios.
Entendo a estratégia.
Adotada pelos grandes clubes.
Crise
No entanto, a meta não foi alcançada até aqui.
Por algumas razões.
Como o difícil momento econômico do país.
Que faz com que o torcedor, que ganha um salário básico, por exemplo, opte no fim de semana por um churasquinho com a família ou com os amigo.
Comodidade
Porque quem vai ao estádio não vai gastar apenas R$ 50.
Se o cara que gosta de tomar uma cerveja tiver de abrir mão desse prazer por falta de grana, ele prefere nem ir ao jogo.
Ainda tem a possibilidade de tomar uma em casa e ainda vê o jogo pelo YouTube da FCF TV.
Sempre vou incentivar o torcedor a ir à campo.
Mas essa é a realidade de muita gente.
Limitações
Recebi uma mensagem de um torcedor reclamando do preço nos jogos do BEC.
Disse que pagou R$ 42,50 para assistir, no Allianz Parque, Palmeiras x Flamengo.
Estádio moderno, grande, que oferece opções.
Ao contrário do Sesi, que não tem setores disponíveis para que esse valor seja barateado.
Ironia
Essa restrição financeira também vale para o torcedor do Metrô.
Que anda se vangloriando porque colocou no Sesi 1.686 pessoas na partida contra o Fluminense.
Nas redes sociais, lógico, debochou do rival.
"1.686 é maior do que 983?".
Na verdade, Blumenau x Juventus contou com 932 presentes. E não 983.
R$ 10
Não adianta vir com o discurso que “depois de uma derrota inesperada, a torcida abraçou o time…”
Abraçou porque o ingresso até sábado às 18h teve preço único de R$ 10.
Um conhecido me disse que conseguiu comprar ingresso a R$ 10, domingo de manhã, no site do clube.
Ducha de água fria
Antes mesmo da comercialização, na terça-feira (1), um dirigente me informou que mil ingressos já estavam vendidos.
Depois do vexame de quarta-feira (2), a procura deve ter caído muito.
Borderôs
Infelizmente, o Boletim Financeiro do jogo, feito por um fiscal da federação, não foi publicado.
Se saberia quantos ingressos, de fato, foram comprados antes da derrota em Porto União.
Realidade
Se o BEC coloca o ingresso a R$ 10 não seria diferente.
Porque pelo preço e pelo receio de acabar a promoção, o torcedor compra.
Se por acaso não for ao jogo, não vai se importar, pois esses R$ 10 não vão fazer falta.
Ponta do lápis
Agora, R$ 50 ou R$ 40 vão fazer.
R$ 30, o torcedor vai pensar duas vezes.
Esse é o valor que o BEC está cobrando até esta sexta-feira (11), às 18h, para o duelo com o Nação.
Não por acaso que estatisticamente apenas 20% do público coloca dinheiro na frente.
Narrativa
De todo modo, no nosso quadrado futebolístico, estão tentando reverter a lógica do DNA e da história.
O time que sempre foi do povo virou “clube da elite”.
E o time que sempre foi da elite virou “clube do povo”.
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