A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) confirmaram, nesta quarta-feira (10), a detecção do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) no município de Meleiro, no sul do Estado. O caso foi registrado em uma propriedade com criação de aves de subsistência, conhecidas como aves de fundo de quintal.
As amostras foram analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), referência internacional reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) para o diagnóstico da doença. Segundo o laudo, trata-se de um caso isolado e, até o momento, não há registros da doença em granjas comerciais no estado.
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Equipes técnicas da Cidasc estão atuando diretamente na propriedade afetada, adotando todas as medidas sanitárias necessárias para contenção do foco. Conforme explicou a companhia, o protocolo inclui a interdição da área, eliminação das aves contaminadas e monitoramento da região. Outras ações poderão ser implementadas dependendo da evolução das investigações e do cenário epidemiológico.
Santa Catarina, um dos principais exportadores de carne de frango do Brasil, mantém seu status sanitário internacionalmente reconhecido. De acordo com critérios da OMSA, a detecção de H5N1 em aves silvestres ou de fundo de quintal não compromete a segurança da produção comercial.
Isso significa que as exportações seguem normalmente e o consumo de carne de aves e ovos continua seguro para a população.
A entidade também alerta para a importância da colaboração da população e da cadeia produtiva na notificação imediata de casos suspeitos. Devem ser observados sinais como dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo, giros em torno do próprio eixo ou mortalidade súbita de aves.
As notificações podem ser feitas pelo sistema e-Sisbravet ou diretamente em qualquer escritório da Cidasc. Os contatos estão disponíveis no site cidasc.sc.gov.br/estrutura-organizacional ou pelo telefone 0800 643 9300. As autoridades reiteram que não há risco ao consumidor. O consumo de carne de aves e ovos está liberado e é seguro.
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