
Neste final de semana, o Mundial de Motovelocidade viu a história acontecer. Diogo Moreira, o jovem brasileiro de apenas 20 anos, conquistou um título inédito para o Brasil: o campeonato mundial da Moto2. Um momento que entrou para a história do esporte e que emocionou milhões de brasileiros diante da TV.
Diogo chegou à última etapa, em Valência, com 24 pontos de vantagem sobre Manuel Gonzalez. Precisava apenas de um 14º lugar para garantir o título. Mas nada foi fácil. Largando da 9ª posição, viu seu rival partir da 5ª e pressionar muito no início da prova. Gonzalez arriscou demais, forçou pneus e ritmo, e acabou ficando para trás. A partir dali, a corrida mudou completamente.
Faltando três voltas para o fim, já não havia mais matemática possível para tirar o título de Diogo Moreira. Ali, antes mesmo da bandeira quadriculada, o Brasil já tinha seu mais novo campeão mundial. Um momento de arrepiar. Diogo chorou, vibrou, se emocionou — e com ele, todos nós. Eu, como telespectador, me senti parte dessa conquista, assim como milhares de brasileiros que acompanharam essa jornada brilhante.
O “macacão 10” tem futuro gigante. O próprio chefe máximo da MotoGP afirmou que Diogo tem potencial para, um dia, ser campeão da categoria principal. Em 2026, ele estreia na LCR Honda carregando não apenas um título mundial, mas a expectativa de um país inteiro.
Na MotoGP, vitória de Marco Bezzecchi fechou o ano da categoria rainha, mas, convenhamos… o brilho do fim de semana tinha nome, sobrenome e bandeira brasileira.
O Brasil tem um campeão mundial de Moto2.
O futuro chegou.
E ele acelera forte.
Bora acelerar — com Ronan Kietzer.






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