
Metas
O Blumenau conseguiu, com competência, seu primeiro objetivo.
Terminou na frente de todos os adversários do Grupo C.
Com uma rodada de antecedência.
O segundo plano está bem encaminhado.
Ver um potencial rival na briga por calendário, em 2026, ser eliminado.
Concorrente
O Carlos Renaux é um time chato, que dá trabalho.
E não tê-lo pelo caminho é uma boa alternativa.
"Concorrente"
Como venceu o Nação no complemeto da penúltima rodada, o Joinville passou a só depender dele para se classificar em 2º lugar.
Basta derrotar o BEC.
Independentemente do resultado no Augusto Bauer.
O empate na Arena até pode servir.
Mas é arriscado.
Campanhas
Derrotando o Nação, o Carlos Renaux chega aos mesmos 8 pontos e as mesmas duas vitórias.
O problema é o terceiro critério de desempate, o número de gols marcados.
O JEC fez 5. O Carlos Renaux 3.
Se o parâmetro fosse o confronto direto, o Joinville, mesmo com a igualdade, terminaria na vice-liderança, pois fez 4 x 2 em casa.
Não custa lembrar que o JEC já tem a vaga garantida na Série D.
O Carlos Renaux, não.
Sensatez
A comissão técnica já deu sinais de que deve colocar em campo na próxima segunda-feira (13), às 19h30, atletas com pouca minutagem.
A invencibilidade em uma competição ajuda no astral, fortalece a autoestima do elenco.
Contudo, nesse caso específico, manter o Carlos Renaux bem longe do retrovisor, é coerente.
Se o clube tem a convicção de que é fundamental buscar os três pontos, jogar para vencer, sempre, tudo bem.
Que se garanta numa hipotética semifinal - o 2º colocado do Grupo C pega o 1º colocado do Grupo D.
Desajustes
É preciso corrigir alguns vacilos cometidos no último jogo.
A equipe de Carlos Correa fez um 1º tempo bastante seguro, sereno, e sofreu pouco.
Poderia ter matado o jogo antes mesmo da expulsão de Guga, aos 35 minutos, tamanha superioridade.
Precipitações
No início da etapa final, Wellisson perdeu um gol debaixo da trave.
Faz parte.
O "Tanque", artilheiro do time na Copa SC com 4 gols, tem crédito.
O que não pode acontecer é, vencendo a partida e com um homem a mais em campo, tomar contra-ataque e sofrer pressão.
Teve jogador que aos 41 minutos foi cobrar escanteio com pressa.
Até em jogo de patota, quem está perdendo é que corre atrás da bola.
Gasta-se o tempo, usa-se a malandragem.
Desequilíbrio
Tenho defendido que o hoje BEC tem peças de reposição à altura, oferece opções para a comissão técnica.
Só que os jogadores que entraram (Luiz Henrique, Luketa, Yugo Masukake, Caio Mota e Samuel) não conseguiram manter o mesmo equilibrio técnico, tático e emocional de quem saiu (Gustavo Oliveira, Josué, Vinicius Jaú, Wellisson e Diego Jardel).
O Carlos Renaux só não empatou (em uma reposição do goleiro) porque Glédson fez umas das defesas mais difíceis e espetaculares da carreira.
Mata mata
São desatenções que necessitam de correção para que o grupo chegue pronto para os jogos eliminatórios dos dia 19 e 26 de outubro.
Diante de um oponente que pode não ser mais o Caravaggio, como se imaginava.
O time de Nova Veneza encara o Criciúma no Heriberto Hulse.
Tubarão e Camboriú também se enfrentam na terça-feira (14).
Expectativa
Tendência de confirmação do Tigre na 1ª posição do Grupo D.
Nesse caso, quem vencer no Domingos Silveira Gonzales pega o Blumenau.
Empate nos dois duelos, quem entra é o Caravaggio.
Exceção do Criciúma, os demais não tem calendário, só a Série B estadual.
Quem passar da 2ª fase garante a vaga na 4ª divisão nacional.
Foco
O Camboriú se enfraqueceu depois de ser vice-campeão da segundona.
Mas é um time cri-cri, assim como o Tubarão, que tem bons valores individuais.
Nesse ponto da disputa, não dá para escolher adversário.
É vital estar extramamente concentrado para conseguir o tão desejado intuito.
Não dá para hesitar outra vez em um mata-mata.
O crescimento e a afirmação do projeto passam pela classificação.

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