Um dos principais pilares do programa Universidade Gratuita, do governo de Santa Catarina, começa a se tornar realidade em diversas regiões do estado. Implantado em setembro de 2023, o programa de bolsas para estudantes do ensino superior exige, em troca do benefício, uma contrapartida em forma de trabalho social, algo que, até agora, existia mais no papel do que na prática.
A partir de agosto, cerca de 2.300 estudantes que utilizaram a bolsa já estão aptos a prestar os serviços sociais exigidos pelo edital. De acordo com o estado, o número tende a crescer nos próximos semestres, acompanhando o ritmo de formaturas dos bolsistas. A prestação de serviços só é obrigatória após a colação de grau e deve corresponder ao número de semestres financiados.
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Segundo o governo do estado, a intenção é que esse modelo contribua diretamente para a melhoria dos serviços públicos com médicos recém-formados atendendo em postos de saúde, engenheiros em obras públicas, advogados oferecendo orientação jurídica gratuita, entre outros exemplos.
O programa também impõe obrigações às instituições de ensino superior credenciadas, que devem oferecer formação continuada a professores da rede pública estadual. A medida é apontada como uma forma de manter os educadores atualizados e fortalecer a qualidade do ensino.
Essas formações são realizadas em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e as 37 Coordenadorias Regionais. A meta, segundo o governo, é consolidar Santa Catarina como referência nacional em capacitação docente, ainda que esse impacto mais amplo também dependa de avaliação a longo prazo.
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