Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina reforçou a importância da vacinação contra a febre amarela, doença infecciosa grave que pode evoluir rapidamente e causar complicações nos órgãos, como fígado e rins.
No Brasil, a transmissão ocorre em áreas silvestres, matas e florestas, pela picada de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. A vacina está disponível gratuitamente nas unidades de saúde do estado para pessoas a partir de 9 meses de idade.
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Segundo João Augusto Fuck, diretor da Vigilância Epidemiológica (DIVE), a cobertura vacinal em SC ainda não atingiu o recomendado pelo Ministério da Saúde, que é acima de 95%. Atualmente, o estado registra cerca de 84% da população imunizada.
Os sintomas da febre amarela incluem febre alta, calafrios, dor de cabeça intensa, dores no corpo e nas costas, náuseas, vômitos e fraqueza. Em casos graves, pode haver insuficiência múltipla de órgãos e morte.
Em Santa Catarina, entre 2021 e 2022, foram registrados oito casos em humanos, incluindo três óbitos, além de um caso importado em 2022. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa.
A SES alerta ainda sobre a importância de observar macacos, que vivem nos mesmos ambientes que os mosquitos. Eles funcionam como “sentinelas”: quando adoecem ou morrem, indicam a circulação do vírus na região. A população deve comunicar imediatamente às autoridades qualquer morte de primatas.
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