
Olha, não dá pra entender. Blumenau foi escolhida entre mais de cinco mil cidades para receber a construção de uma Policlínica Regional. Estamos falando de um investimento de R$ 30 milhões via PAC, que atenderia 14 municípios, desafogaria o sistema de saúde e diminuiria as filas. E o que a gente está prestes a fazer? Perder.
O motivo? Falta de um terreno viável. A prefeitura já indicou dois, todos rejeitados por questões técnicas. Agora fala-se em desapropriar um particular, mas isso exigiria recursos que, segundo o Executivo, podem comprometer o orçamento e atrasar a obra. Enquanto isso, os prazos apertam e a Secretaria de Estado da Saúde já admite que a estrutura pode ir parar em outro município do Vale Europeu e até mesmo para capital.
E aí, a gente fica com o quê? Com o discurso. Com a promessa. Com a justificativa de que o valor do PAC cobre só a construção, mas não a manutenção como se isso fosse novidade de última hora. Não dá para criar um consórcio entre as cidades atendidas para arcar com a manutenção do local? Falta discussão.
Na Câmara, teve moção, requerimento, apelo e até promessa de audiência pública.
Oportunidade assim não bate duas vezes na porta. Se a gente perder, não vai ser culpa de Brasília, nem de Florianópolis. Vai ser aqui mesmo. Por pura falta de decisão.
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