Os corpos das vítimas da queda de um balão que pegou fogo no ar em Praia Grande, no Sul catarinense começaram a ser velados neste domingo (22) em seus locais de origem nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Oito pessoas morreram no acidente, que teve ainda 13 sobreviventes. O balão caiu na manhã de sábado (21) em decorrência de um incêndio. Entre as vítimas, quatro morreram queimadas e quatro ao saltar do cesto para fugir das chamas.
Entre os mortos havia uma mãe e filha, dois casais, um patinador artístico e um oftalmologista. Todos tinham como origem o sul do país. São eles:
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De acordo com as informações disponíveis até o momento, relatadas em depoimentos prestados pelos sobreviventes à polícia, o incêndio no balão de ar quente começou com uma falha em um maçarico auxiliar, utilizado para iniciar a chama do tanque principal da aeronave.
Um extintor a bordo do balão teria falhado, segundo os relatos de sobreviventes. As informações foram confirmadas à Agência Brasil pelo delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses Gabriel. A Polícia Civil e a Polícia Científica catarinenses atuam na investigação do caso.
Ainda segundo os depoimentos, após o início das chamas, o piloto Elvis de Bem Crescêncio conseguiu baixar o balão até uma altura próxima ao solo, quando ordenou que todos saltassem. Ele mesmo desembarcou da aeronave.
Com a repentina redução no peso, o balão voltou a subir com rapidez, antes que as oito vítimas pudessem também desembarcar. Em seguida, a lona da aeronave foi tomada pelas chamas, antes de despencar de uma altura acima de 40 metros.
Ainda na noite de sábado, a Sobrevoar Serviços Turísticos, empresa dona do balão divulgou nota em que manifestou solidariedade e respeito às vítimas.
“Nesse momento, expressamos nossos sentimentos aos familiares das vítimas, oferecendo nosso total apoio e nossas preces, colocando-nos a disposição para auxiliar em tudo o que for necessário”, diz o texto.
Segundo a empresa, todas as normas da Agência Nacional de Aviação (Anac) pertinentes foram cumpridas, e o piloto responsável pelo passeio tinha “ampla experiência” e “tentou salvar todos a bordo”.
Aberta em setembro de 2024, a empresa tinha autorização de funcionamento emitida pela prefeitura. A Sobrevoar disse ter interrompido todas as atividades por tempo indeterminado após o acidente, “em respeito às vítimas, seus familiares e a comunidade”.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou no sábado que está adotando as providências necessárias para averiguar a situação do balão que pegou fogo e caiu em Praia Grande.
O Ministério do Turismo também informou que pretende se reunir nesta semana com autoridades e representantes de entidades envolvidas com a exploração do balonismo turístico no Brasil, com o objetivo de avançar na regulamentação da atividade.
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