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Teka, gigante do setor têxtil, pede falência após 12 anos de recuperação judicial

Teka, gigante do setor têxtil, pede falência após 12 anos de recuperação judicial

05/02/2025 às 18h23 Atualizada em 05/02/2025 às 21h23
Por: Tom
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Foto: Reprodução/Teka
Foto: Reprodução/Teka

A Teka Tecelagem Kuehnrich S.A., uma das maiores empresas do setor têxtil do Brasil, enfrenta um momento crítico em seu processo de recuperação judicial, que já dura 12 anos. A administradora judicial Leiria & Cascaes, responsável pela gestão da empresa durante o processo, solicitou ao Judiciário a conversão da recuperação judicial em falência continuada, alegando o agravamento da situação financeira e operacional da companhia.

A Teka, que possui unidades em Blumenau e Artur Nogueira (SP), emprega diretamente quase duas mil pessoas e é considerada uma das principais empresas do setor têxtil no país. No entanto, a empresa acumula dívidas bilionárias, incluindo passivos trabalhistas, tributários e com fornecedores, que se tornaram insustentáveis ao longo dos anos.

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Crise financeira e disputas societárias

A administradora judicial destacou que, apesar dos esforços para reestruturar a empresa, a Teka não conseguiu cumprir as obrigações assumidas no plano de recuperação judicial homologado. Além disso, a empresa enfrenta uma crise societária, com disputas entre os acionistas majoritários e minoritários, o que tem dificultado a tomada de decisões estratégicas para a recuperação da companhia.

Um dos pontos críticos é a eleição de novos diretores com restrições creditícias, o que pode limitar o acesso da empresa a linhas de crédito essenciais para sua operação.

Falência continuada como solução

Diante desse cenário, a administradora judicial defende a decretação da falência da Teka, mas com a continuidade das atividades operacionais, em um modelo conhecido como "falência continuada". Essa modalidade permitiria que a empresa mantivesse suas operações enquanto o patrimônio é liquidado para pagar os credores. A medida visa preservar os empregos e a atividade econômica da empresa, que é vital para as comunidades onde está instalada.

A administradora judicial argumentou que a falência continuada seria a forma mais eficiente de garantir o pagamento dos credores e evitar a liquidação desorganizada dos ativos da empresa. Além disso, a medida poderia atrair investidores interessados em adquirir a empresa e manter sua operação.

Próximos passos

Agora, caberá ao Judiciário decidir se converte a recuperação judicial em falência. Enquanto isso, a Teka continua operando, mas com limitações financeiras e operacionais. A empresa aguarda uma definição sobre seu futuro, que pode impactar diretamente trabalhadores e credores.

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