
Um homem de 49 anos foi condenado a 53 anos e quatro meses de prisão, em regime inicial fechado, pelo feminicídio da ex-companheira, assassinada a facadas em abril deste ano, em Brusque, no Vale do Itajaí. A sentença foi proferida pelo Tribunal do Júri, que acolheu integralmente a tese do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), representado pela 4ª Promotoria de Justiça da comarca.
De acordo com a acusação, o crime foi cometido porque o homem não aceitava o fim do relacionamento. O réu teria rondado a casa da mulher por dias, esperando o momento em que ela estivesse sozinha para atacar. De acordo com o Ministério Público (MPSC), o assassinato ocorreu nas primeiras horas da manhã, dentro da casa da vítima, onde o agressor se aproveitou da antiga proximidade afetiva e do ambiente familiar para surpreendê-la.
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O julgamento também revelou um histórico marcado por violência extrema contra mulheres. Este foi o terceiro caso de agressão grave praticado pelo réu contra parceiras íntimas em um período de 15 anos. Dois dos ataques resultaram em assassinato.
O MPSC demonstrou que o feminicídio de abril seguiu o mesmo padrão das agressões anteriores: controle emocional, ameaças constantes, escalada de violência e, por fim, a morte da vítima. Em 2010 e 2013, o homem já havia atacado ex-companheiras com armas brancas. Condenado por esses crimes, teve as penas unificadas em aproximadamente 20 anos de reclusão, mas acabou beneficiado pela progressão de regime e voltou à convivência social em 2023. Apenas dois anos depois, reincidiu com letalidade.
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