A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Blumenau ainda não revelou o que motivou o assassinato de Luiz Carlos Henn, de 60 anos, o aposentado que estava desaparecido desde 5 de fevereiro. A Polícia Civil tem um prazo de 30 dias para concluir o inquérito e desvendar esse mistério, que intriga familiares e amigos da vítima.
Em entrevista ao Portal Alexandre José, o delegado que comandou as investigações, Egídio Ferrari, informou que o principal suspeito confessou a autoria do crime e revelou detalhes. “Pela frieza e riqueza de detalhes, eu não duvido que ele tenha envolvimento em outros crimes dessa natureza”, declarou.
Por conta da nova lei de abuso de autoridade, a polícia não pode divulgar o nome, nem a imagem do preso. Neste momento, ele está na Central de Polícia, no bairro Garcia. O suspeito teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, por um prazo de 30 dias. Durante este período, vai permanecer no Presídio Regional de Blumenau.
Em uma conversa informal com os policiais na delegacia, o suspeito confessou o crime e disse que matou Henn com três tiros. Ele teria ido até a casa dos pais da vítima, no bairro Velha, e, sob ameaças, levou o aposentado até a Vila Itoupava, onde o morador foi executado e depois teve o corpo jogado em um barranco.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito já tinha sido identificado desde a localização do carro do aposentado, no dia 7 de fevereiro. Desde então, ele foi monitorado, mas deixou a cidade, fugindo para os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. Nesta semana, ao retornar a Blumenau para visitar a irmã, ele foi detido.
O suspeito é natural da Paraíba, no Nordeste do país, mas morava no Vale do Itajaí há alguns anos já. Em Blumenau, atuou como motorista de aplicativo no mês de outubro do ano passado. Ele possui um antecedente criminal acusado de cometer uma tentativa de homicídio no passado.
Confira a entrevista exclusiva do delegado Egídio Ferrari ao Portal Alexandre José:
Mín. 12° Máx. 23°