Após seis anos foragido, um homem condenado pelo homicídio da companheira, ocorrido em 2019, se entregou à Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (18), no Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Blumenau. A prisão ocorreu após intensas investigações das forças de segurança nos últimos dias, que aumentaram a pressão sobre o condenado.
O crime que motivou a condenação aconteceu em fevereiro de 2019, quando Alessandra Szczpank, de 33 anos, morreu após ser atropelada pelo companheiro durante uma briga. Na época, o caso foi tratado como feminicídio. Após o crime, o suspeito fugiu e permaneceu foragido por mais de seis anos.
Segundo a Polícia Civil (PCSC), o homem decidiu se apresentar de forma voluntária após ser alvo de diversas buscas em locais que frequentava. Assim que compareceu à sede do DIC de Blumenau, ele foi preso em cumprimento ao mandado de prisão definitiva.
Com a sentença já transitada em julgado, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde começará a cumprir sua pena.
O homicídio aconteceu no bairro Nova Esperança, em Blumenau. Conforme testemunhas, o casal teria discutido e, ao tentar impedir a saída do companheiro de carro, Alessandra foi atropelada. O homem teria engatado a marcha à ré e jogado o veículo contra a mulher, que ficou presa sob o carro após o impacto.
No momento do crime, uma das cinco crianças da vítima, um menino de 3 anos, filho do casal, estava próxima da mãe e presenciou a cena. Também estavam na residência o pai do suspeito, um idoso cadeirante de 62 anos, e um adolescente de 13 anos, filho do homem.
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Após o atropelamento, o autor fugiu em uma motocicleta e desde então não havia sido localizado, apesar das investigações em andamento. Familiares e vizinhos relataram que não ouviram gritos ou sinais de agressão naquela madrugada.
Alessandra Szczpank era natural do Paraná e morava em Blumenau havia cerca de cinco anos. Ela trabalhava como faxineira em um lar de idosos no bairro Tribess e estava de férias no período em que foi morta. Amigos e colegas afirmaram que a vítima era dedicada e que, por várias vezes, apresentava marcas de agressão pelo corpo, embora nunca tenha registrado boletim de ocorrência.
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