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Temperatura sobe no PL

O principal motivo da turbulência é a disposição do vereador carioca Carlos Bolsonaro de se transferir para Santa Catarina.

01/09/2025 às 20h54
Por: Redação
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O fim de semana foi de intensa movimentação política no PL. Afinal, na segunda metade da semana passada, voltou à tona o debate sobre a composição da chapa que será liderada por Jorginho Mello.

O principal motivo da turbulência é a disposição do vereador carioca Carlos Bolsonaro de se transferir para Santa Catarina. Essa possibilidade complica o preenchimento das vagas ao Senado, já que havia um entendimento de que uma ficaria com a deputada Carol De Toni, recordista de votos proporcionais em 2022, e a outra com o senador Esperidião Amin, do União Progressista, candidato à reeleição.

Há meses, Jair Bolsonaro chegou a falar em lançar o filho Carluxo, mas a ideia havia esfriado. Agora, reacendeu.

Convenhamos

Nas últimas semanas, Carlos Bolsonaro esteve em Santa Catarina, participou de manifestações e circulou por São José. Mas a possibilidade de sua candidatura voltou a gerar forte reação — a esmagadora maioria contrária à ideia de importar alguém “de fora” para disputar uma vaga no Senado catarinense.

Hã?

Carluxo não tem qualquer ligação com o estado. Não conhece as diferenças entre Litoral, Serra, Norte, Sul e Oeste. Sua entrada na chapa é vista como desrespeitosa com as lideranças locais — seria a segunda intervenção semelhante em quatro anos.

Repeteco

Em 2022, Jorge Seif foi imposto por Jair Bolsonaro, mesmo sem raízes catarinenses, em detrimento de lideranças locais como Kennedy Nunes. Agora, a história pode se repetir com Carlos.

Fenômeno

O problema é que a “substituída” seria Carol De Toni — deputada com atuação destacada em Brasília, já presidiu a CCJ e hoje é líder da Minoria. Ela se vê constrangida, mas deixou claro: não abre mão da candidatura ao Senado.

Empecilho

Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, disse após conversa com Jair Bolsonaro que a candidatura será mesmo de Carlos Bolsonaro. Só que Carol não recua.

O risco é de que a disputa interna prejudique o projeto de reeleição de Jorginho Mello.

Ressurreição

Se houver dissidência, quem pode se beneficiar é João Rodrigues, pré-candidato ao governo pelo PSD. Apesar de enfraquecido, ele poderia captar insatisfações e recompor apoios.

Além disso, há a possibilidade de Carol sair do PL durante a janela partidária e buscar outra sigla — como o Novo — para disputar o Senado.

Por fora

Nesse cenário, Santa Catarina poderia ter três candidaturas conservadoras para duas vagas (Carol, Amin e Carluxo). O risco é dividir votos e permitir que a esquerda — com um nome como Décio Lima — conquiste uma cadeira no Senado.

História se repete

Já vimos esse filme em eleições anteriores. Valdemar até acenou com alternativas em outros estados para Carlos, mas o 02 insiste em ser candidato por Santa Catarina.
Ao fim e ao cabo, tudo parece girar em torno dos caprichos de Carluxo.

Brincadeira tem hora.

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