Desconfiança

Involução

Conversei com alguns torcedores.

Gente que tem ido ao Sesi. 

A avaliação foi unânime.

O BEC caiu de rendimento.

Desconfiança

Segue na ponta e só depende de uma vitória contra o Fluminense, em Joinville, para terminar em 1º lugar.

Tudo isso é verdade.

Contudo, após 7 jogos, que geralmente é o tempo pedido pela comissão técnica para se estar no auge físico, técnico e tático, o time não transmite segurança, não empolga.

Recursos

Como a nossa visão e a do torcedor se limita ao desempenho nos jogos, nota-se que a saída de um ou outro titular interfere no ritmo e na sintonia da equipe.

Uma evidência de que esse grupo não é tão forte assim como foi vendido e se imaginava.

Elenco

Quem entra pode até não comprometer, mas dificilmente mantém o mesmo nível de quem saiu.

Há algumas exceções.

Contudo, é pouco para quem ainda é apontado como o principal favorito ao acesso.

Por conta do investimento, que imagino deve passar fácil de R$ 250 mil, da biografia de alguns atletas e da estrutura oferecida.

Das duas, uma

Ou Leandro Mehlich não consegue extrair mais nada do elenco ou o elenco não comprou a ideia de jogo do treinador.

Ou, a relação vem enfrentando desgastes.

Animosidades

Não dá para esquecer que na partida contra o Carlos Renaux, Mehlich e Habibi tiveram uma discussão acalorada.

No jogo seguinte, diante do Juventus, o atacante ficou como opção e entrou no segundo tempo.

Contra o Nação nem apareceu entre os relacionados.

A assessoria de Comunicação informou que o atacante sentiu dores no joelho na sexta-feira e foi preservado no domingo - essa semana treinou normalmente.  

Estafa

Diego Jardel foi poupado por causa de uma fadiga muscular.

Jogou todas as partidas, o tempo todo.

Essa extenuação deve ter relação com a sua postura de buscar e propor o jogo, pois a bola chega muito pouco no ataque (existe um excesso de burocráticos toques para os lados).   

Depois de uma minuciosa avaliação de 600 nomes, que chegou a esses cerca de 30 jogadores, o mínimo que se esperava era ter alguém com as suas características.   

Nem me refiro a qualidade, pois não há ninguém no Blumenau, na posição, com o discernimento do camisa 10.  

Estranho

A saída de Matheus Abreu coincidiu com a derrota em Brusque. 

Consultei novamente a assessoria. 

A explicação é de que houve uma incompatibilidade de ideias do zagueiro e do clube.

Está parecendo mais com falta de afinidade no dia a dia.

Caras novas

O prazo para inscrever novos jogadores termina dia 29.

Um dia antes de começar o mata-mata de ida e volta da 2ª fase (3º x 6º - 4º x 5º).

A data coincide com o fim da 1ª fase da Série D do Campeonato Brasileiro.

Logo, teremos dezenas de atletas livres no mercado.

Confiança 

Vi a entrevista de Daniel Carboni para a BEC TV.

O CEO até falou em reforços, lembrou que os analistas estão sempre atentos no mercado. 

Não descartou novidades, pontuais.

Porém, em princípio, só para a Copa Santa Catarina. 

Seu discurso deixa transparecer que a SAF segue confiando no plantel que tem. 

Tanto é que anunciou apenas a contratação do zagueiro Eric da Silva, 22 anos, ex-Lemense, da Série A3 paulista, que estava em período de avaliação.  

Decisão

O Metropolitano só depende dele para garantir presença no mata-mata.

Basta uma vitória em dois jogos. 

Contra dois times chatos.

Camboriú no Sesi e Juventus, em Jaraguá do Sul. 

Negociações

O departamento de Futebol dá como certa a classificação.

Tanto é que promete contratar para a 2ª fase três reforços, do meio para frente.   

Jogadores que, em tese, vão chegar e fazer a diferença em busca do acesso, como aconteceu no Inter de Lages, em 2023, com Evandro Guimarães no comando.

Divergências

Ao menos esse era o pensamento com Carlos Corsini à frente das negociações.

Basicamente, a saída do dono da Mais Sports Brazil se deveu a postura de pelo menos sete dirigentes/conselheiros (eram 9 cabeças), que não cumpriram a promessa de trazer dinheiro para ajudar na montagem do time.

E a discordância na divisão de algumas despesas, que não eram de sua responsabilidade (seu acerto era pagar a metade da folha, que gira em torno de R$ 130 mil).

Cama 

Por conta disso, o empresário bateu de frente com quem virou, como ele, investidor.

Que passou a colocar grana e ter voz ativa.

Corsini, isolado, acabou fritado.    

O blumenauense não montou o grupo sozinho. 

Integrantes do departamento de Futebol também indicaram e trouxeram atletas.  

Mata-mata

De qualquer forma, com ou sem intrigas do outro lado, o BEC precisa abrir o olho.

Pois está sujeito a cruzar com um adversário cascudo, com fome, bem armado e treinado, com espírito de Série B.

Tanto é que se fosse apostar num hipotético duelo com o rival, cravaria no Metropolitano.