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Ultraprocessados dominam o prato dos catarinenses, mostra estudo; nutricionista alerta para riscos

Florianópolis, São José e Balneário Camboriú estão entre os municípios com maior ingestão calórica de alimentos industrializados.

16/07/2025 às 19h04 Atualizada em 17/07/2025 às 20h22
Por: Franciele Back
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Foto: Divulgação
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Um estudo recente do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) revela que Santa Catarina lidera o ranking nacional de consumo de alimentos ultraprocessados, com estimativas de ingestão superiores a 20% do total calórico diário da população.

A pesquisa analisou o padrão alimentar dos 5.570 municípios brasileiros, revelando uma grande disparidade regional. Enquanto cidades do Piauí e Tocantins apresentaram índices inferiores a 6%, municípios catarinenses, como Balneário Camboriú (27,8%), São José (28,3%) e a capital Florianópolis (30,5%), se destacam entre os maiores consumidores desses produtos no Brasil.

Os alimentos ultraprocessados incluem biscoitos recheados, salgadinhos, refrigerantes, embutidos, macarrão instantâneo, cereais matinais e pratos prontos, entre outros. Eles são caracterizados por passarem por diversos processos industriais e conterem aditivos químicos, como corantes, aromatizantes e conservantes.

De acordo com a nutricionista Rafaela Rauber, o alto consumo está ligado principalmente à praticidade e ao sabor extremamente atrativo desses produtos.

“Eles são feitos para serem super palatáveis e de fácil consumo, o que facilita o exagero. São convenientes, têm longa duração e exigem pouco preparo, fatores que seduzem o consumidor no dia a dia corrido”, explica.

Apesar da conveniência, os riscos à saúde são significativos.

“Esses alimentos são pobres em nutrientes e ricos em sódio, gorduras, açúcares e aditivos artificiais, substâncias que, em excesso, contribuem para o aumento de casos de obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer”, alerta Rafaela.

A especialista reforça que não há um limite de consumo seguro claramente definido, mas que o ideal é que a ingestão de ultraprocessados não ultrapasse 20% do valor calórico diário e, se possível, seja evitada.

“A melhor estratégia é optar por alimentos in natura ou minimamente processados, com poucos ingredientes na composição. Quanto mais natural, melhor para a saúde”, orienta.

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O estudo do Nupens também aponta que as capitais, em geral, registram maior participação calórica de ultraprocessados do que os demais municípios dos seus respectivos estados, tendência que reforça a influência do estilo de vida urbano na alimentação.

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