Como os jogos da Copa São Paulo, que termina na próxima terça-feira (25), predominaram neste começo do ano, vimos esse tipo de visual eclético com mais frequência.
Só que ele vem fazendo a cabeça dos boleiros e do público masculino, em geral, já faz um tempo.
No último Campeonato Brasileiro, o Flamengo foi um dos grandes expoentes.
Estilo adotado anteriormente na Europa por estrelas como Neymar, Messi e Lewandowski.
Aqui em Blumenau não é diferente.
No Torneio de Verão de Futsal, por exemplo, está cheio de jogador com a cabeça pintada.
Juba platinada, verde, vermelha, azul, roxa, dread, moicano, careca...
Gosto dessa atitude camaleônica.
Não são as mechas que vão alterar o jeito de alguém jogar.
O que muda o comportamento é quando a cabeça literalmente está em outro lugar.
A falta de ambição e soberba arrebentam com qualquer esquema tático.
Vejamos o Fluminense.
Apareceu como um dos favoritos na copinha.
Bons valores individuais, bem treinado, entrosado, mas com a confiança e o salto, altos demais.
Boa parte da torcida e tricolores na Imprensa reforçavam essa autossuficiência.
Que de alguma maneira acabou entrando em campo.
Bastou um adversário mais concentrado e disciplinado, também com qualidade solo, como o Santos, para os moleques de Xerém, sucumbirem nas oitavas de final.
Audax x Vasco.
2ª fase.
Decisão da vaga nos pênaltis.
Na hora H, um dos batedores paulistas foi inventar uma cavadinha.
Uma finalização desleixada.
Todo um trabalho jogado fora por um capricho individual.
Mirassol x Santos.
Outra decisão na bola parada.
O garoto do Mirassol também arrisca a cavada.
E arrebenta com o time.
Espelhos.
O excesso de audácia e irresponsabilidade vira e mexe atinge os jogadores profissionais.
Neymar, Ronaldinho Gaúcho, Alexandre Pato e até Loco Abreu (especialista) já foram infelizes na marca da cal.
Nada os prejudicou - estavam consolidados na carreira.
Apenas Pato ficou marcado pela torcida corintiana.
Basta uma Copa São Paulo para mudar a vida de alguém.
É preciso jogar com seriedade até em pelada de patota.
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