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“Vivo algo único que vou guardar para sempre”, diz rainha da 40ª Oktoberfest Blumenau

Gabrielle Cristine Kratz compartilha os bastidores do reinado e fala sobre a responsabilidade de representar a cultura germânica na maior festa alemã das Américas.

20/10/2025 às 14h10 Atualizada em 20/10/2025 às 14h22
Por: Franciele Back
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Foto: Daniel Zimmermann
Foto: Daniel Zimmermann

Representar a Oktoberfest Blumenau não é apenas vestir um traje típico e subir ao palco. Para Gabrielle Cristine Kratz, rainha da 40ª edição da maior festa alemã das Américas, é uma missão que exige preparo, entrega e muita paixão pela cultura germânica. Em entrevista ao AJ Notícias, ela compartilhou bastidores do reinado, curiosidades do concurso e a emoção de viver um dos papéis mais simbólicos da celebração.

A escolha da realeza envolve um processo seletivo rigoroso, que inclui muito mais do que a presença na passarela. Segundo Gabrielle, o caminho até a coroa exige preparo emocional, conhecimento histórico sobre a cidade, oratória, postura e, principalmente, dedicação.

Ao longo do ano, a rainha e as princesas percorrem cidades, participam de eventos e representam Blumenau com orgulho. Mais do que divulgar a Oktoberfest, elas ajudam a manter vivas as tradições germânicas, levando a cultura, a história e o espírito da festa para além dos pavilhões.

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Confira a entrevista completa

O que representa para você ser a rainha da Oktoberfest de Blumenau?

Ser a rainha da Oktoberfest de Blumenau é uma grande honra e, ao mesmo tempo, uma imensa responsabilidade. Representar essa festa que carrega a cultura e a história da nossa cidade, é algo que me enche de orgulho. É uma oportunidade única de mostrar ao Brasil e ao mundo a beleza das nossas raízes germânicas e o carinho do povo blumenauense.

Como foi o processo de preparação e seleção para se tornar rainha?

O processo é bastante completo e vai muito além da passarela. Envolve preparo emocional, conhecimento sobre a história da festa, da cidade e da cultura alemã, além de postura e oratória. Foram meses de dedicação e aprendizado, e cada etapa me fez crescer ainda mais. A coroação foi um momento inesquecível, que coroou não só um sonho, mas também um grande esforço, visto que foi minha segunda vez que eu participei do concurso.

Qual tem sido o momento mais marcante do seu reinado até agora?

É difícil escolher apenas um momento, porque cada encontro e cada abraço recebido são especiais. Mas acredito que o desfile e a abertura da Oktoberfest de Munique foi especialmente emocionante. Estar no palco, diante de milhares de pessoas, com os olhos brilhando de alegria e expectativa, foi quando a ficha realmente caiu: eu estava vivendo algo único, que vou guardar para sempre no coração.

O que você acha que torna a Oktoberfest de Blumenau tão única em relação a outras festas alemãs pelo mundo?

A Oktoberfest de Blumenau tem uma energia que é só dela. A alegria contagiante do público, a mistura perfeita entre tradição e diversão, e o carinho com que tudo é preparado fazem dela uma experiência inesquecível. É uma festa que une culturas, recebe todos de braços abertos e celebra o melhor da nossa herança germânica de forma autêntica e calorosa.

Como vocês, da realeza, ajudam a manter viva a cultura germânica durante o evento?

Nós somos representantes da festa e da cultura germânica. Durante todo o ano e especialmente na Oktoberfest. Participamos de eventos, visitamos cidades, conversamos com o público, usamos os trajes típicos com orgulho e compartilhamos histórias e tradições. Através do nosso exemplo, buscamos despertar nas pessoas o interesse pela cultura, pelo idioma e também pela gastronomia.

Quantos trajes típicos você usa durante a festa, e tem algum preferido?

Durante a Oktoberfest, usamos diversos trajes, cada um desenvolvido com muito carinho. Mas tenho um carinho especial pelo meu traje oficial deste ano, feito sob medida, que representa toda a elegância e a força da mulher blumenauense. Mas confesso que todos têm um lugar especial no meu coração, porque muitos já foram usados por rainhas que marcaram muito a história da nossa festa.

Tem alguma tradição ou costume da festa que você descobriu depois de se tornar rainha?

Sim! Mesmo sendo da região, a cada dia descobrimos algo novo. Uma das tradições que me encanta e que nos últimos anos presenciei de perto foi o ritual da sangria do primeiro barril de chope na abertura da festa. Ver a o entusiasmo desse momento, com todos celebrando juntos, foi algo que me emocionou e me fez entender ainda mais a força da Oktoberfest na nossa cultura.

Que mensagem você deixaria para os visitantes que vêm de fora do Brasil para conhecer a Oktoberfest de Blumenau?

Sejam muito bem-vindos à nossa Blumenau e à maior festa alemã das Américas! Aqui vocês vão encontrar hospitalidade, alegria, cultura e uma celebração que vai muito além do chope. Venham de coração aberto, experimentem nossas tradições, dancem, cantem e levem com vocês um pedacinho da nossa história.

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