A Secretaria de Estado da Saúde identificou o primeiro caso da subvariante BA.2 da variante Ômicron do coronavírus em Santa Catarina. Trata-se de um homem de 42 anos, morador de Florianópolis, que apresentou sintomas de síndrome gripal e não chegou a ser hospitalizado. Possivelmente, um caso de reinfecção.
O diagnóstico foi realizado pelo Lacen/SC por meio do exame RT-qPCR, que encaminhou a amostra para o Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como referência para Santa Catarina, para realização do sequenciamento genômico que confirmou tratar-se da subvariante BA.2.
Conforme estudo divulgado pelo States Serum Institut da Dinamarca, a subvariante BA.2 da Ômicron pode ser até 1,5 vezes mais transmissível que a cepa Ômicron original. No entanto, de acordo com a Agência de Saúde Pública do Reino Unido e o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a linhagem BA.2 parece não reduzir a eficácia das vacinas contra o coronavírus. Ainda não há evidências de que possa ser mais grave do que a linhagem original.
A secretaria recomenda que todas as pessoas com 5 anos ou mais de idade se protejam contra a Covid-19 através da vacinação. Além de completarem o esquema primário com duas doses ou dose única, é de fundamental importância que a dose de reforço seja administrada em todas as pessoas com 18 anos ou mais após 4 meses da última dose do esquema primário.
Além disso, a pasta alerta sobre a importância da manutenção das medidas de prevenção, como uso de máscara, lavagem de mãos, evitar locais com aglomeração e se manter em isolamento domiciliar respiratório por, no mínimo, 7 dias caso tenha sido diagnosticado com Covid-19.
No Brasil, até o momento já foram confirmados cinco casos da subvariante BA.2, sendo um em Santa Catarina, dois em São Paulo e outros dois no Rio de Janeiro.
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