O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), e seu vice, Caio Tokarski (União Brasil), foram presos preventivamente nesta terça-feira (14). As prisões fazem parte da 3ª fase da Operação Mensageiro, que apura a suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
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Além dos dois mandados de prisão preventiva, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) também cumpriram oito mandados de busca e apreensão no Sul do Estado.
Os mandados foram expedidos depois da análise dos depoimentos de testemunhas, dos investigados e das provas coletadas na 1ª fase da operação, que ocorreu em 6 de dezembro do ano passado.
Em nota, a Prefeitura de Tubarão afirmou que o prefeito e o vice "foram conduzidos pelos agentes a Florianópolis, onde serão ouvidos pelo Poder Judiciário em audiência de custódia, no início da tarde".
A Prefeitura de Tubarão, por meio do Gabinete do Prefeito/Departamento de Comunicação, informa que desde o início da manhã desta terça-feira (14), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) cumpriram mandados de busca e apreensão, nos gabinetes do prefeito e vice-prefeito de Tubarão, no Paço Municipal.
O prefeito Joares Ponticelli e o vice-prefeito Caio Tokarski acompanharam na prefeitura a ação dos agentes e prestaram todos os esclarecimentos solicitados. Após foram conduzidos pelos agentes a Florianópolis, onde serão ouvidos pelo Poder Judiciário em audiência de custódia, no início da tarde.
Conforme informou em nota o Ministério Público de Santa Catarina as ordens judiciais expedidas pelo TJSC e cumpridas nesta manhã fazem parte da 3ª fase da Operação Mensageiro, que apura suspeita de fraude no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
A operação ocorre em segredo de justiça, por determinação legal, e tanto o prefeito como o vice-prefeito não foram informados oficialmente o motivo pelo qual foram conduzidos. Ambos já constituíram advogado que os acompanharão nas audiências em Florianópolis.
O expediente na prefeitura de Tubarão segue normal esta tarde. Os gestores da prefeitura reiteram o compromisso de atender a todas as determinações e prestar todo apoio às investigações promovidas pelo Ministério Público de Santa Catarina.
A Operação Mensageiro apura a suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
Ao todo, já foram cumpridos 121 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão, e todos os detidos seguem presos preventivamente. Entre os presos estão outros seis prefeitos de cidades catarinenses: Deyvison Souza (prefeito de Pescaria Brava), Luiz Henrique Saliba (Papanduva), Antônio Rodrigues (Balneário Barra do Sul), Marlon Neuber (Itapoá), Antônio Ceron (Lages) e Vicente Corrêa Costa (Capivari de Baixo).
A apuração ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
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