Por meio de métodos milenares, arquitetos sofisticados manipulam matérias-primas que a natureza oferece. Com elas ostentam a mais espontânea arte de construir: a arquitetura da Terra.
Na atualidade, ilustram projetos contemporâneos importantes e, ao mesmo tempo, abrigam famílias carentes no interior de São Paulo. Nesta técnica a natureza nos oferece a matéria-prima e a tecnologia pode ser auxiliadora.
As técnicas podem ser a de taipa e pau a pique, técnicas tribais de construção utilizadas também pela colonização portuguesa em 1.500, erguidas de terra crua. Precursora das construções em terra crua, a cidade de São Paulo elegeu como técnica primorosa a taipa, que perdeu hegemonia no final do século XIX.
A durabilidade deste tipo de construção exige fundações de pedras, ou concreto, que impedem o contato direto com o solo e a umidade, assim como beirais protetores. As vantagens são que as paredes de terra oferecem perfeito conforto térmico com regulação natural entre a temperatura exterior e interior.
Esta forma de construir revela um efeito interessante e artístico e reproduz nossa herança tribal. Quando colocada de forma inovadora na arquitetura atual, a técnica de erguer paredes com o barro pode dar um toque de orgânico para quem busca estar próximo da natureza. Pode gerar uma arquitetura diferenciada e de uma originalidade única para quem deseja ousar com estilo.
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